Archive for the 2015 / 2016 Category

X Memorial Francisco Lázaro – quente carrossel.

Posted in 2015 / 2016, As minhas corridas, Uncategorized with tags , , , , , on 13 de Julho de 2016 by José Pedro

Este é o ano de muitas estreias e no domingo estreei  mais uma corrida . Mesmo sendo numa zona que me diz muito sempre evitei participar devido à altura do ano em que se realiza e à tardia hora de partida.

Como é habitual da minha parte cheguei, bastante cedo. Equipei-me, fiz uns alongamentos e iniciei o aquecimento. Antes de ir para a linha de partida optei por me refrescar num bebedouro. O sol já castigava e para alem do carrossel de subidas e descidas ia ser a principal dificuldade para obter um bom tempo.

Captura de Ecrã (65)

Percurso

Dado o tiro de partida sai um pouco mais rápido que que estava a contar, já sabemos que por vezes a adrenalina manda mais que a cabeça. Mesmo sendo o inicio ligeiramente a subir ainda arranquei um 4:45 min/km no primeiro quilómetro. Tentei controlar o ritmo e mesmo na subida logo após segundo quilometro arranquei um promissor 5:03 min/km. Chegando ao terreno plano tentei estabilizar o ritmo temendo pagar caro mais tarde tamanha ousadia. Estudando mal o percurso não me preveni para a pior subida do percurso aos 4,5 km em pleno Monsanto.

5 kms: 25:27 min.

Foi quase um quilometro sempre a subir e com uma boa inclinação. Assim que cheguei ao retorno e já em descida, tentei recuperar um pouco as forças. A passagem por detrás do parque de campismo e feita numa descida bastante inclinada. O ritmo acelerou naturalmente mesmo tentando meter um ligeiro travão para não ir por ali a baixo descontroladamente. Mas foi sol de pouca duração, depois dos 7 kms apareceu mais uma longa subida. Optei por não forçar, meti o ” piloto automático ” para assim tentar poupar forçar para os últimos 2 kms que são quase sempre a descer. Repousei e refresquei-me bastante na descida para o túnel da Buraca e enfrentei a ultima dificuldade com determinação que foi mais uma subida logo após o túnel. Assim que me apanhei na descida deixei o corpo ir perto do seu limite, mesmo não conseguindo imprimir um ritmo que mais desejava por já estar desgastado. Entrei no campo do ” Fófó ” com vontade de ver a meta à frente, o calor e o desgaste faziam mossa só queria terminar bem.

Tempo oficial: 50:50 min.

Tempo Real: 50:33 min.

Captura de Ecrã (66)

Altimetria

Gostei imenso do percurso, tenho pena que o inicio da prova seja às 10 horas, que sendo realizada em Julho a temperatura já está bastante alta e podiam intervalar melhor os dois abastecimentos.

Captura de Ecrã (67)

Curiosamente o meu número de dorsal foi exactamente o mesmo que a minha classificação geral: 93.

Aqui está a prova do ” crime ” ao minuto 15:04

 

Corrida das Fogueiras 2016 – obrigado Peniche.

Posted in 2015 / 2016, As minhas corridas, Uncategorized with tags , , on 27 de Junho de 2016 by José Pedro

Seis anos após a minha primeira e única participação na Corrida das Fogueiras, estava de volta a Peniche. Cheguei cedo para não ter nenhum stress a estacionar o carro nem a ir buscar o dorsal. Juntei-me a alguns amigos ” viciados ” e até quarenta e cinco minutos antes da corrida tivemos a ver o jogo Portugal – Croácia, aproveitando esse tempo para meter um ultimo ” combustível ” antes da corrida.

Deixei o futebol e fui equipar-me, fazer um ligeiro aquecimento e cinco minutos antes da partida fui para o meu lugar. Lembrando-me que o percurso é tudo menos plano e não tenho andado muito forte a enfrentar as subidas, decidi que a estratégia a seguir seria conter-me nas subidas e tentar recuperar nas descidas.

PercursoCorridadasFogueiras

Percurso da Corrida das Fogueiras

À hora marcada foi dada a partida. Graças ao sistema da partida por tempos, rapidamente meti-me no ritmo que mais me convinha, tendo que abrandar passados dois quilómetros. A estrada disponível para os atletas estreitou e não quis cair na tentação de fazer o desgastante zig zag. Assim que tive um pouco de espaço tentei acelerar ligeiramente o ritmo até encontrar a primeira dificuldade: ao pé do porto de pesca o chão é em paralelos e logo a seguir existe uma ligeira subida.

5 km: 25:14 min.

Fizemos mais um quilómetro e meio dentro da vila e logo de seguida pode-se dizer que começa a verdadeira Corrida das Fogueiras: iniciava-se um carrossel de sobe e desce iluminado por inúmeras fogueiras. Enfrentei as primeiras subidas com calculismo. Abrandava propositadamente um pouco o ritmo e conseguia ultrapassar esses obstáculos sem grande dificuldade, podendo assim aproveitar da melhor maneira as descidas para recuperar energias e meter um ritmo mais vivo.

10 km: 50:41 min.

Logo após o abastecimento dos dez quilómetros apareceu uma subida que me pós em sentido. Senti algumas dificuldades para manter o ritmo sem esforço e demorei mais tempo a recuperar o esforço. Voltei novamente a aumentar o ritmo, mas já de uma forma mais lenta e quando chego à ultima grande subida dos treze quilómetros, começo a sofrer por antecipação. Baixei o ritmo na descida e tentei não perder a embalagem na subida. Assim que cheguei ao final da subida, tentei embalar até à meta empurrado pelo publico que estava a assistir à corrida. ainda tive forças para cumprimentar alguns miúdos que esticavam a mão e terminei mais uma corrida com sentimento de dever cumprido.

Tempo Real: 1:16:46 h

Tempo Oficial: 1:17:30 h

AltimetriaCorridaFogueiras

Altimetria

Foi uma prova para o qual preparei-me com alguns cuidados devido às dificuldades que apresenta. A grande mais valia é a população de Peniche que sai à rua para apoiar e incentivar os atletas, algo que é raro em Portugal.

diplomaCorridadasFogueiras

Em termos de organização, na corrida foi tudo muito bem planeado, mas têm que repensar a sardinhada no final. Nem sequer tentei ir sabendo que a confusão é mais que muita, mas conheço pessoas que ficaram na primeira metade da classificação da corrida que já não conseguiram chegar a tempo de ter direito a sardinhas.

Chegada à meta no minuto 28:36.

3ª Corrida TSF Runners –

Posted in 2015 / 2016, As minhas corridas, Uncategorized with tags , , , , on 19 de Maio de 2016 by José Pedro
Captura de Ecrã (57)

Percurso e Altimetria – Corrida TSF Runner 2016

Sábado participei pela segunda vez na corrida TSF Runner. Participei com plena consciência que não era um bom dia para tentar dar o meu máximo. Depois de uma semana mais cansativa que o normal, noites com poucas horas de sono, almoço tardio e nada indicado para quem vai correr, sabia que as probabilidades de correr como queria estavam contra mim.

No aquecimento notei que as pernas estavam presas e que sentia o estômago pesado. Fixei como objectivo fazer abaixo dos 50 minutos , ficando com um tempo sub 50 para apresentar em corridas com partidas por tempos.

Tendo o objectivo fixo, parti com o sentimento que teria que ficar com alguma margem no inicio para poder gerir no final de prova. Rapidamente o pelotão estendeu-se ao longo do percurso deixando espaço para meter o ritmo que mais me convinha. Um pouco mais à frente vinha o marcador dos 50 minutos, tentei estabilizar o ritmo e aos poucos fui-me aproximando. Pouco depois dos 3 quilómetros passei por ele e pelo enorme pelotão que o seguia, tentando manter o ritmo mais estável possível, mesmo tendo a noção que andava um pouco aos solavancos.

5 kms – 23:57 min.

Sentia as pernas cada vez mais cansadas e com mais dificuldade em manter o ritmo vivo. Depois do retorno e com o vento contrario as dificuldades foram aumentando. Tentei baixar um pouco o ritmo numa tentativa de recuperar energias, mas com o abastecimento o ritmo baixou mais do que pretendia. Aos poucos fui recuperando e quando pretendia fazer um ultimo quilómetro em crescente, senti um desarranjo intestinal que me forçou a diminuir o esforço e o ritmo. Terminei a corrida em esforço e com necessidade de resolver o meu desarranjo rapidamente.

Tempo Real: 49:14 min.

Tempo Oficial: 49:34 min.

Captura de Ecrã (58)

Fiquei com a sensação que se a prova tivesse sido no domingo de manhã teria feito melhor, com mais descanso e com uma refeição mais a condizer com o esforço que iria fazer.

A corrida foi muito bem organizada, teve dois abastecimentos e no final o escoar dos atletas foi bastante rápida. Pelo meu gps a corrida teve menos do que os 10 quilómetros, será algo a rever pela organização.

 

Corrida dos Sinos 2016 – o meu primeiro sino.

Posted in 2015 / 2016, As minhas corridas, Uncategorized with tags , , , on 7 de Abril de 2016 by José Pedro
Corrida dos Sinos altimetria percurso

Corrida dos Sinos – Percurso e altimetria.

Por muito que custe a acreditar, esta foi a minha primeira participação na famosa Corrida dos Sinos.

Já tinha ouvido falar muito bem da corrida, da organização e da dureza de mesma. Numa semana em que o corpo ainda se ressentia de uma forte gripe que me atacou no fim de semana anterior, não ia com grandes expectativas de um bom resultado, mas sim de conhecer o percurso para novas participações e principalmente divertir-me.

Sai com bastante calma. Os primeiros dois quilómetros foram feitos em ritmo moderado tendo em conta que é quase sempre a subir, o grande numero de participantes e o empedrado que é uma constante dentro de Mafra. À passagem pelo quartel militar começou a haver um pouco mais de espaço, o piso melhorou e com o desnível do terreno favorável aumentei um pouco a cadência, tentando ir  confortável sem grandes esforços.

5 km – 26:06 min.

O percurso entrava numa fase de sobe e desce até aos seis quilómetros. A partir daí até aos oito quilómetros e meio seria sempre a descer. Continuei num ritmo controlado, o retorno não ia ser fácil e tentei poupar o máximo de energia possível para enfrentar a longa subida de volta a Mafra. Ataquei a subida até de uma forma que me surpreendeu, ritmo certo e bastante vivo, mas seria por pouco tempo.

10 km – 51:42 min.

Durante o abastecimento baixei imenso o ritmo e já não consegui retomar. Meti o ritmo possível para recuperar o fôlego e enfrentar o resto da subida. Quando pensava que o pior já tinha passado, aparece mais uma ” parede ” aos treze quilómetros e meio. Meti o ” piloto automático ” para enfrentar mais esta dificuldade e quando terminou deixei-me ir até à linha de meta.

Tempo Real: 1:20:49 h

Tempo oficial: 1:21:57 h

Gostei imenso da prova, grande ambiente, boa organização e um percurso desafiante. Fiquei com o ” bichinho ” desta corrida e para o ano quero desforra!

Meia-Maratona de Lisboa 2016 – Um treino diferente.

Posted in 2015 / 2016, As minhas corridas with tags , , , , , , , on 23 de Março de 2016 by José Pedro

1934485_495834570604262_8278431603991465541_n

A noite soube a pouco e após um bom pequeno almoço lá fui a caminho de mais uma participação na Meia-Maratona de Lisboa.

Encontrei-me com companheiros de ” batalhas ” anteriores e lá fomos em direcção à Ponte 25 de Abril para mais uma.

Não estando a fazer uma preparação a pensar nesta corrida, optei por encarala como um treino especial e sem grandes ambições em termos de tempo final. O objectivo era desfrutar o mais possível e terminar bem.

Não havendo possibilidades de fazer um aquecimento adequado, optei por fazer alguns alongamentos e aquecer as articulações enquanto esperava pelo tiro de partida.

À hora marcada foi dado o tiro de partida. Aproveitei os primeiros quilómetros para aquecer e sempre com imenso cuidado para não tropeçar em ninguém. Segui sempre nas pisadas de um dos meus companheiros e na descida para Alcântara o ritmo aumentou ligeiramente de uma forma natural.

5 km – 28:42 min.

Depois de uma ” luta titânica ” por uma garrafa de água no abastecimento, aproveitamos o terreno plano para meter um ritmo certo a rondar os 5:40 min./km que pretendíamos levar até à passagem pelo décimo quilómetro. Resistia à vontade do corpo em querer por um andamento mais vivo e mantive-me em modo de treino.

10 kms – 57:01 min.

Cada abastecimento era uma dor de cabeça para se conseguir sair ” vivo “. Como a confusão era sempre muita optei por saltar os abastecimentos intermédios e os que tinham bebidas energéticas onde a confusão era ainda maior. Como estava nos ” plano de corrida “, aumentamos ligeiramente o ritmo e estabilizamos nos 5:35 min./km sem problemas de maior.

15 kms – 1:25:04 h.

Sentindo-me bem. À passagem do quilómetro quinze troquei de posição com o meu companheiro de aventura e  passei a ser eu a ” lebre ” de serviço. O desgaste já se fazia sentir e os últimos quilómetros foram feitos mais rápidos mas sempre em gestão de esforço. Rapidamente tínhamos a reta da meta à nossa frente e ainda conseguimos meter a ” 5ª velocidade ” para terminar em grande estilo.

Tempo Real: 1:58:11 h

Tempo Oficial: 2:00:41 h

946754_495834657270920_344017458819703437_n

Esta corrida não vai deixar grandes saudades e só voltarei a participar se a inscrição cair do céu. O preço da prova é para ” estrangeiros “, a logística para chegar à ponte é enorme, a partida das duas provas ao mesmo tempo não tem lógica, os abastecimentos são uma enorme confusão ( as bebidas energéticas a copo e só numa mesa é de loucos ), o escoamento dos atletas que terminam a prova é muito lento e os brindes são uma amostra comparando com o que davam à uns anos atrás.

Valeu pelo companheirismo e por realizar um treino onde geralmente não posso fazer.

Fotos: Correr Lisboa

Captura de Ecrã (54)

Reconciliação após 5 anos de divorcio.

Posted in 2015 / 2016, Desabafos, Uncategorized with tags , , , on 18 de Março de 2016 by José Pedro

EDP-Meia-Maratona-de-Lisboa-2016_Lisbon-Half-Marathon-2016

Domingo vou estar de volta à ponte 25 de abril após 5 anos de ausência. Posso dizer que tenho uma relação de amor / ódio com Meia.Maratona de Lisboa.

Foi onde me iniciei nas corridas com várias participações na mini e quando os 7/8 quilómetros já não chegavam estreei-me na meia-maratona em 2007.

A minha ultima participação foi no ano 2011 e nestes últimos 5 anos tenho evitado esta prova devido ao seu elevado preço de inscrição e à logística enorme para chegar à linha de partida.

Numa prova considerada fácil para muitos,nunca consegui grandes tempos por diversas circunstancias e também não vai ser este ano que o vou obter.

A inscrição caiu-me nas mãos quando esta prova não estava no meu calendário, sem grande preparação para a distância e tendo outra corrida no meu horizonte vou-a encarar como um treino… talvez um pouco mais rápido!

Uma coisa é certa, se não tivesse um dorsal gratuito não seria este ano o meu regresso. Prefiro participar em corridas populares a preços de inscrição mais baixo do que as mediáticas a preços de ” turista “.

Quero agradecer à EDP e aos meus amigos a oportunidade de pisar o palco onde me estreei nestas andanças, já lá vão uns bons anos.

Corrida das Lezírias 2016 – Estreia.

Posted in 2015 / 2016, As minhas corridas, Uncategorized with tags , , on 7 de Março de 2016 by José Pedro

 

CorridaLezírias2016

CorridaLezírias2016-1

Depois de muitos anos a ouvir falar da ” Corrida das Lezírias ” e por diversos motivos nunca ter participado, resolvi que seria em 2016 a minha estreia.

Não conhecendo o percurso tentei saber através de amigos corredores quais seriam as principais dificuldades e qual seria a melhor maneira de gerir o esforço durante a prova. Todos salientaram que a subida de ponte era a principal dificuldade e que o resto do percurso era plano sem dificuldades de maior. Depois descobri por experiência própria que não era assim tão simples.

Tentei sair calmante, evitando sempre que possível o tentador zig-zag por entre atletas mais lentos e tomando precaução em relação ao piso de paralelos. Enfrentei a subida da ponte com um ritmo certinho e na descida tentei embalar um pouco e apanhar um ritmo mais vivo. Assim que saímos da ponte entramos logo nas Lezírias Ribatejanas. O piso macio, ligeiramente a descer facilitava os ritmos mais vivos e deixei-me embalar por breves instantes até me aperceber que o melhor seria conter-me um pouco.

5 km – 24:39 min.

Vinha bastante confortável no meu ritmo, mas o piso a partir dos sexto quilómetro começou a mudar. Os corredores começaram a procurar as zonas sem pedras no trilho e que levou a uma diminuição do ritmo, dificultava as ultrapassagens e tínhamos que ter os olhos fixos no chão. Com o passar dos quilómetros o piso foi ficando mais deteriorado com marcas dos animais que passam na zona. A maioria dos atletas optou por seguir nos trilhos feitos pelos carros e naturalmente formamos uma longa fila indiana. Deixei-me ir ao ritmo dos companheiros da frente, não tirando os olhos do chão para não correr riscos de por uma pé mal posto.

10 kms – 49:36 min.

O piso gradualmente foi melhorando, mas continuava a obrigar a ir em fila indiana. Tentei aproveitar bem o abastecimento dos 11,5 quilómetros para recuperar forças, mas quando tive que enfrentar novamente a subida da ponte tive que me por em ” piloto automático ” e deixar-me ir. A subida foi dura e quando apareceu a descida respirei fundo, recuperei forças para tentar meter novamente um ritmo mais vivo. Esse objectivo foi alcançado até aparecer novamente os paralelos. Sendo o meu ponto fraco, baixei novamente o ritmo e ia fazendo uma gestão do esforço conforme tinha o piso mais ou menos regular.

15 kms – 1:16:22 h.

Sendo os últimos 500 metros em piso regular, aproveitei para num derradeiro esforço dar um pouco mais de mim e terminar a prova em grande.

Tempo Real: 1:18:15 h

Tempo Oficial: 1:19:09 h.

CorridaLezírias

Gostei imenso da prova, bom ambiente, percurso interessante e bem organizada. Só tive pena de o piso ser bastante irregular na Lezíria o que não permitia usufruir da paisagem como ela merecia.

Captura de Ecrã (8)

Fotos: aminhacorrida.com

 

À conquista da Invicta.

Posted in 2015 / 2016, Treino with tags , , , , on 23 de Fevereiro de 2016 by José Pedro

RibeiraPorto

Durante as minhas visitas ao Porto fiquei sempre com vontade de experimentar correr ao longo do rio Douro, passar pela Foz e chegar ao inicio do oceano Atlântico. Também é uma parte do percurso usado durante a Maratona do Porto e é ver um mar de gente a praticar desporto ao longo dos 10 quilómetros que liga a zona da Ribeira do Porto a Matosinhos.

Sabendo que iria à Invicta e que iria ter muito tempo livre, levei o meu equipamento e no sábado de manhã meti-me à estrada.

Porto a Matosinhos

Foram 10 quilómetros de puro prazer. O percurso é quase sempre plano, muitas pessoas, uma paisagem de luxo e um sol de inverno fantástico que me fez companhia.

Se já andava com vontade de me estrear a Norte, ainda fiquei com mais vontade!

Pode ser que regresse novamente em Novembro.

20 Kms Cascais 2016 – Cascais é sempre Cascais

Posted in 2015 / 2016, As minhas corridas, Uncategorized with tags , on 15 de Fevereiro de 2016 by José Pedro

Captura de Ecrã (37)

No domingo pus mais uma corrida 20 kms de Cascais no meu curriculum. Treinei duro para enfrentar uma prova que não é fácil. Pus na minha cabeça que pretendia acabar com o ritmo médio a rondar os 5:10 min/km, mas tinha muitas duvidas se iria conseguir. Não tinha a percepção de qual seria a minha forma física e os últimos quilómetros da prova são os mais duros, não contando com o vento contrario.

Como fiquei na parte de trás do pelotão, sai lento e cauteloso. Os primeiros quilómetros da prova dentro da vila foram feitos ao sabor das subidas e descidas constantes, não conseguindo meter um ritmo certo. Sentia-me bem e deixei-me ir, tentando-me poupar para a parte mais dura do percurso.

5 Km: 27:00 min.

Assim que me apanhei a caminho do Guincho e com a estrada ligeiramente a descer, aumentei o ritmo. Como o vento soprava em sentido contrario, sendo uma barreira a ritmos mais fortes e com a subida no pensamento, afrouxei a velocidade e a ideia era deixar-me ir confortavelmente até ao retorno. Ainda apanhei a boleia de dois atletas da ” Açoreana ” que passaram por mim e que iam a um ritmo um pouco mais rápido que o meu e que poderiam ser as lebres ideias e que dariam uma ajuda a cortar o vento.

10 Kms: 52:10 min.

Permaneci colado às minhas lebres e assim que viramos em direcção a Cascais, o vento deixou de ser um travão e o ritmo aumentou naturalmente. Foram alguns quilómetros em ritmo crescente, até que a estrada começou a ter uma inclinação mais acentuada. Por volta dos 14 kms deixei fugir as minhas lebres, continuam em ritmo crescente e preferi resguardar-me para os quilómetros mais duros não me metendo em loucuras.

15 kms: 1:16:29 h.

A longa subida ia fazendo estragos e ia sentindo algumas dificuldades em manter o ritmo. Resguardei o melhor possível para enfrentar a subida mais inclinada entre o quilometro 16 e 17, mesmo assim foi uma luta constante para não cair na tentação de baixar em demasia o ritmo e depois não conseguir retomar. Assim que o terreno ficou um pouco mais plano, tentei recuperar um pouco e sentido-me melhor voltei a aumentar o ritmo. Embalado por saber que os últimos dois quilómetros são praticamente a descer, fui sempre no limite até cortar a linha de meta e ainda consegui alcançar as minha lebres a poucas centenas de metros do final.

Tempo Real: 1:41:04 h

Captura de Ecrã (38)

Tempo Oficial: 1:42:23 h.

Captura de Ecrã (39)

O desempenho foi bastante acima das minhas melhores previsões, muito se deve ao conhecimento que tenho do percurso e de ser uma prova do meu inteiro agrado.

 

Estreias…

Posted in 2015 / 2016, Calendário de Corridas, Uncategorized with tags , , , , , , on 19 de Janeiro de 2016 by José Pedro

 

Existem corridas que sempre me chamaram a atenção, seja pelo local, pelo percurso, pela tradição mas que nunca tive a prazer de participar pelos mais variados motivos. Esta época resolvi mudar uma pouco e vou dar prioridade a algumas corridas que ficaram sempre para trás e que quero acrescentar ao meu curriculum desportivo e as primeiras contempladas são:

  • Corrida das Lezírias: sempre me chamou a atenção por muitos atletas falarem muito bem do percurso, sendo uma parte na Lezíria Ribatejana e ser uma corrida com tradição.CorridaLezirias
  • Corrida dos Sinos: sempre ouvi falar do seu percurso duro, do magnífico ambiente à volta da corrida e do troféu original oferecido aos atletas que terminam a prova. Este ano quero um ” Sino ” para a minha colecção.corridaSinos2016