
Nem imaginam o que uma simples pedra no caminho pode fazer na vida de um corredor.
Estava quase no fim de mais um treino para a maratona, quando meto um pé em cima de uma pedra. Perdi o equilibrio e torci tanto o tornezelo como o joelho. Abrandei o ritmo e aparentemente tudo estava normal e terminei o treino.
No dia seguinte senti que o joelho não estava a 100%, mas também não era nada de preocupante. Dei-lhe dois dias de descanso e domingo fui fazer o meu treino longo da semana. Fiz a primeira parte do treino muito lento a tentar perceber como estaria o joelho. Depois de 10 kms sem queixas, apertei um pouco no ritmo. Tudo correu bem até aos 24 kms, nessa altura tive uma dor já familiar. Abrandei o ritmo, a dor passou e fui a trote até chegar ao carro.
Depois do corpo arrefecer, senti o joelho como já não sentia à 5 anos. O meu problema com o joelho tinha voltado e logo na pior altura da época (se é que existe uma altura boa). Não chegou à pior fase como aconteceu anteriormente o que obrigou-me a parar 2 meses, mas é bastante incomodativa e preocupante.
Por muito que me custe, resolvi parar, fazer umas mezinhas caseiras e tentar resolver o problema o mais depressa possivel. A Meia-maratona de S. João das Lampas está à porta e a Maratona de Lisboa ao virar da esquina.
Agora preciso ter mais cabeça que coração!