Balanço da época 2014 / 2015

Infelizmente o balanço da época faz-se em poucas linhas. Depois de estar metade do tempo lesionado, a recuperação foi lenta e o retorno às corridas foi feito com bastante prudência.

Tive alguns acontecimentos que impediram-me de treinar com a consistência que pretendia, mesmo assim ainda participei numa corrida de 10 kms com um tempo interessante tendo em conta a época que tive.

Agora é olhar para a nova época com optimismo, tentar seguir um plano de treinos, melhorar a minha forma física e  definir novos objectivos.

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2ª Corrida TSF Runners – já deu para brincar às corridas.

Domingo marcou o meu regresso às corridas depois de não entrar em competições à mais de um ano.

Cheguei cedo ao local de partida e dei uma volta para ver como andava o ambiente. Enquanto fazia os alongamentos e o aquecimento ia tentando idealizar a estratégia para a corrida.

” – Talvez sair lento, ver como o corpo reage, aumentar o ritmo a meio e tentar terminar o mais perto possível do minuto 52. ” – falava eu com os meus botões.

A 5 minutos da hora marcada dirigi-me para o local onde seria dado o tiro de partida.

Depois do tiro e passada a linha de partida havia logo espaço para correr sem grandes confusões. Meti um ritmo que achava confortável e deixei-me ir. Só quando passei o primeiro quilometro é que tive a noção que estava rápido demais ( 4:40 min./km ) e que a estratégia idealizada estava a ficar sem sentido. Abrandei um pouco sem ser em demasia e fui fixando o marcador dos 50 minutos que estava uns 250 metros à minha frente. Aos poucos e poucos fui-me aproximando até que o alcancei por volta do quarto quilometro.  Como o ritmo do marcador era ligeiramente mais lento que o meu, apanhei a sua boleia numa tentativa de não exagerar no esforço distendido. Sabia que não estava em grande forma e que mais tarde podia pagar bem cara tamanha audácia.

5 km – 24:11 min.

Aos 5 quilómetros deixo o marcador ligeiramente para trás, se tivesse alguma quebra iria servir-me de referência e de lebre. Ia num ritmo nitidamente mais rápido do que tinha pensado e um quilometro mais à frente senti uma ligeira quebra. Deixei-me alcançar pelo marcador e segui nas suas pisadas até ao abastecimento dos sete quilómetros. Durante o abastecimento perdi o ritmo e vi o marcador a afastar lentamente. Não querendo entrar em loucuras tentei encontrar o meu ritmo e seguir até ao fim da melhor maneira. À passagem do oitavo quilometro sinto-me a revigorar, voltando a um ritmo mais vivo e um factor muito motivador foi ter reparado que tinha estabilizado a distância para o marcador. Tentei manter aquela passada sabendo que ia fazer um tempo muito abaixo do que tinha idealizado para esta prova. Cortei a meta bastante espantado com o  meu desempenho, depois de ter estado tanto tempo parado e pelo calor que se fazia sentir.

Tempo real: 49:04 min.

Tempo oficial: 49:32 min.

A organização foi bastante boa, a partida tinha uma saída bastante larga o que permitia meter o nosso ritmo facilmente, durante os 10 quilómetros existiram três abastecimentos que é muito importante tendo em conta o calor que se fazia sentir e no final da corrida o escoar dos atletas foi bastante célere. Pena ser nesta altura do ano devido ao calor e ao percurso ser já bastante usado noutras organizações de corridas.

Foi uma boa corrida para iniciar e finalizar a minha época!

 

Regresso ao local do crime.

Vai fazer um ano neste mês que tive o azar de contrair uma lesão durante um treino na Ecopista em Sever do Vouga e este fim de semana voltei lá.

Sabia que ia ser um treino duro, num percurso muito agradável e que tantos bom momentos me deu. Depois de uns bons alongamentos e de aquecer as articulações saí de Paradela em direcção à Foz, bem cedo para fugir ao calor e munido de uma garrafa de água.

 

Os primeiros 5 kms foram feitos em ritmo crescente já que o percurso o facilitava e vinha distraído com a paisagem o que ajudou a não dar conta que deveria ir um pouco mais lento.

Os retorno foi mais complicado. Veio à memória o quão duro é o percurso e muitas vezes enganador e o calor seco daquela região já começava a apertar. Fiz uma paragem técnica em cima da Ponte da Santiago para refrescar e livrar-me do peso da água e lá fui eu enfrentar os mais duros quilómetros do percurso.

Sai de lá bastante satisfeito por terminar os 10 kms mais duros do ultimo ano e sem qualquer tipo de mazela ou dor.

Brevemente irei lá voltar! Dessa vez vou escolher o percurso entre Paradela e Cedrim., 10 kms em que os primeiros 5 são na sua maioria a subir e os últimos o contrário.

2ªCorridaTSF Runners – Regresso à competição.

 

Depois de mais de 6 meses parado, tenho andado a treinar progressivamente para voltar à competição. Acho que estou pronto para novamente enfrentar os 10 kms numa corrida, certamente com um ritmo mais lento do que estava habituado.

A minha escolha recaiu na 2ª Corrida TSF Runners. O percurso é bastante acessível, o preço da inscrição é aceitável e pelo que vi de anos anteriores parece-me bem organizada. Possivelmente vai estar bastante calor, mas estou disposto a enfrenta-lo em vez de esperar por uma época mais fresca. Afinal vai ser a minha primeira e ultima corrida da época.

O meu objectivo é apenas de terminar bem e sentir novamente a atmosfera electrizante que envolve a participação numa competição.

Informações e Inscrições:

http://www.tsfrunners.pt/

Nike Zoom Vomero + 7

No fim de semana passado resolvi substituir os meu Adidas por uns companheiros de corrida mais recentes.

Dirigi-me ao Freeport de Alcochete à procura da melhor relação preço / qualidade, que as sapatilhas fossem boas no amortecimento e na estabilidade. Para além destas virtudes também tinham que ser destinadas a corredores de médias / longas distâncias.

Depois de passar pela Adidas, Puma, Sport Zone, a minha escolha recaiu nos Nike Zoom Vomero + 7 com mais de 50% de desconto no preço de venda recomendado.

Pela pesquisa que fiz prometiam muito amortecimento e estabilidade, também protecção extra para o calcanhar que devido à minha lesão pode dar muito jeito.

Os primeiros testes que fiz deu para comprovar que o prometido era efectivamente garantido.

Muita estabilidade, fantástico amortecimento em diversos pisos, o pé adaptou-se bem ao novo calçado e acima de tudo o meu tendão de Aquiles não se queixou com a mudança.

Agora é esperar por mais treinos e de maior duração para ver se a compra foi realmente boa e esperar que a durabilidade seja a normal.

 

Voltei, mas continuo no Caminho.

Porto – Vilarinho

Vilarinho – Barcelos

Barcelos – Ponte de Lima

Ponte de Lima – Rubiães

Depois de quatro etapas no Caminho, tive que deixar o o objectivo a meio e voltar. O corpo estava forte, mesmo com o cansaço natural de quem andou mais de 100 quilómetros. A alma estava cheia de motivação para abraçar São Tiago na sua catedral, mas o destino quis que tão aguardado momento fique adiado até chegar a altura certa para o concluir.

Agora é voltar a treinar para as corridas, manter-me minimamente em forma para quando o chamamento acontecer poder dizer que estou pronto!

Caminho de Santiago…

Pois é, quem apostou no Caminho de Santiago, acertou!

O chamamento já aconteceu hà alguns anos, mas só agora tive um desafio à séria para concretizar um dos Caminhos: o Caminho Português do Porto a Santiago.

A preparação já começou hà algum tempo. Fui fazendo caminhadas cada vez mais longas e no último dia introduzi a mochila com o peso que pretendo levar.

Todo o equipamento está testado e aprovado, agora é só esperar que o tão aguardado dia chegue!

Novo desafio… novo tipo de treino!

Ao que tudo indica, brevemente vou tentar ultrapassar mais um desafio um pouco diferente da corrida. Este novo desafio vai ser muito exigente, tanto a nível físico, mas também a nível psicológico e emocional.

A logística está a ser preparada à meses, a parte psicológica e emocional tem sido trabalhada ao longe de vários anos e agora ando-me a dedicar mais à parte física alterando gradualmente o tipo de treino que vinha a fazer.

Queres adivinhar qual será o novo desafio? Analisando as fotografias do meu ultimo treino tens 50% de hipóteses de acertar!

Nostalgia a dobrar.

Nostalgia 1: antes de sair de casa para efetuar o meu treino tento sempre escolher o equipamento mais adequado ao treino que tenho em mente e às condições meteorológicas. A minha escolha recaiu sobre uma t´shirt de uma corrida que já não existe: Corrida do Metro.

Era uma corrida com a distância de 15 quilómetros, dentro da cidade de Lisboa e que começava e terminava perto de uma estação de metro e todos os anos tinha em percurso diferente.

Nostalgia 2:no treino do fim de semana passado tive uma agradável surpresa. Estava concentrado no meu treino quando passa por um em direcção contrária um corredor que me diz: ” Bom dia! “.

Respondi prontamente com alguma admiração por já à muito tempo tal não acontecer.Quanto me iniciei neste mundo era frequente os corredores cumprimentarem-se quando se cruzavam durante os treinos, infelizmente este hábito foi-se perdendo e eu também sou um dos culpados.

Primeira meta alcançada.

A recuperação tem sido lenta mas consistente.

Pé ante pé vou ganhando pernas e pulmão para alcançar secretamente uma meta que nem ás paredes confessava.

Semana após semana a forma vai melhorando, as grandes dificuldades passam a ser pequenas ” pedras no sapato ” e aos poucos o secreto objectivo vai ficando cada vez mais perto.

Pensei para mim mesmo: – ” Hoje é o dia! ”

Devagar lanço-me na pista de terra batida. Os quilómetros vão passando e a confiança vai aumentando e 59 minutos depois de ter iniciado mais um treino tinha alcançado o meu objectivo: 10 kms.

Enquanto fazia alongamento apareceu no meu pensamento o saudoso ano de 2007 em que pela primeira vez consegui passar esta barreira.

Passado tantos anos a sensação é muito semelhante: satisfação por alcançar um objectivo pretendido!