– ” Credo, onde me fui meter!” – foi o meu primeiro pensamento depois de terminar o treino de domingo.
Realizei o ultimo longo, digno desse nome, antes das maratona de Lisboa e correu muito mal. O que era para ser de 32 kms para aumentar a confiança para enfrentar tão ardua tarefa, só deixou duvidas e baixou a minha auto confiança como à muito não estava.
Tive idealizado um treino de 32 km, mas ficou-se pelos 29 kms a muito custo. O treino correu bem até aos 23 kms, até que fiz uma paragem “técnica” mais demorada para refrescar e hidratar. Voltei ao treino e passado 1 km tive que parar novamente. As pernas não queriam correr e optei por andar um pouco e tentar correr passado umas centenas de metros. Digamos que os ultimos 5 kms foram feitos em caminhada e corrida. Depois de 3 horas de treino, dei por terminado o “sacrifício”. Continuar ia ser muito desgastante e os benefícios iam ser nulos.
Posso dizer que foi uma semana em que desportivamente tudo me correu mal. Tive uma crise de sinusite e que me deixou abaixo devido à febre. Durante a semana, fiz apenas 1 treino dos 4 que tinha planeado. Bem que esta crise podia aparecer numa semana de recuperação.
Na noite anterior ao treino longo tive um desarranjo intestinal, o que me obrigou a várias viagens até à casa de banho e como consequencia uma noite mal dormida. Ao contrário da maioria dos treinos longos, devido à logistica familiar, realizei o treino por volta das 11h, obrigando-me a enfrentar temperaturas mais altas.
Os acontecimentos anteriores podem servir de justificação, mas não me deixam muito confiante. Depois de uma lesão que me obrigou a parar 3 semanas, fiz um esforço suplementar para recuperar a forma e quando precisava de uma injecção suplementar de confiança, levo este tombo!
Uma coisa é certa, dia 6 de Outubro estarei na linha de partida, até lá é cumprir o plano de treinos.